EXPLORANDO OS EFEITOS DE INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS NA REDUÇÃO DA ANSIEDADE

Resumo

Resumo: A ansiedade é uma condição emocional que afeta uma parcela significativa da população mundial. Caracteriza-se por sentimentos excessivos de apreensão, medo e preocupação, podendo impactar negativamente a qualidade de vida dos indivíduos. Objetivo: Analisar a eficácia das intervenções não farmacológicas na redução dos sintomas de ansiedade em adultos. Metodologia: Este estudo adota uma abordagem de revisão sistemática da literatura, com a inclusão de artigos publicados nos últimos cinco anos. Foram selecionados estudos quantitativos e qualitativos que investigaram intervenções não farmacológicas no tratamento da ansiedade. As fontes de dados incluem bases como PubMed, Scopus e PsycINFO. O critério de inclusão foi a realização de ensaios clínicos controlados, estudos longitudinais, ou revisões de meta-análises. A análise dos dados foi realizada por meio de uma abordagem qualitativa, considerando os resultados obtidos e as limitações de cada estudo. Resultados e Discussões: As intervenções não farmacológicas revisadas apresentaram efeitos positivos na redução dos sintomas de ansiedade. Técnicas de mindfulness e relaxamento também demonstraram bons resultados, especialmente quando aplicadas em combinação com exercícios físicos regulares. Embora os efeitos das intervenções não farmacológicas fossem geralmente favoráveis, a variabilidade nos resultados sugere que a eficácia pode depender de fatores individuais, como a intensidade dos sintomas de ansiedade e a adesão ao tratamento. Entretanto, é importante destacar que a eficácia das intervenções pode ser influenciada por diversos fatores, como o contexto cultural e as características individuais dos pacientes. Considerações Finais: A pesquisa confirma que as intervenções não farmacológicas são uma estratégia eficaz para a redução da ansiedade, oferecendo uma abordagem complementar ou alternativa aos tratamentos medicamentosos.. No entanto, é necessário mais investimento em estudos longitudinais para verificar os efeitos dessas intervenções a longo prazo e em diferentes contextos. A integração dessas abordagens na prática clínica pode ser uma maneira eficaz de proporcionar alívio para os pacientes que sofrem de transtornos de ansiedade, promovendo um tratamento mais holístico e personalizado.